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Maria Firmina dos Reis: A mente, ninguém pode escravizar! / The mind, no one can enslave!": Home

Online version of the physical exhibit on display March 12-August 31, 2024, on the 5th floor of the BYU Library. Exhibit curated by: Xana Furtado, Dr. Jordan Jones, and Dr. Matthew J.K. Hill.

Introductory Essay

The writing career and historical accomplishments of Brazil’s first female novelist, Maria Firmina dos Reis, can hardly be summed up into one word. However, if asked to do so, I would describe her and her life as “inspiring.” The term “inspiring” originates from the Latin word “inspirare,” meaning “to breathe into,” and it was often used to describe divine or supernatural beings. From a twenty-first-century perspective, Reis’s literary pursuits as a black female writer in the context of patriarchal nineteenth-century Brazil are undeniably inspiring, encouraging even those considered marginalized by society to pursue their dreams, regardless of societal norms and implications. Through her literature, Reis likewise inspires or gives breath—life and meaning—to complex issues like race, gender, and education. This exhibit aims to inspire those who come in contact with it—both in person and virtually—through the life and legacy of Maria Firmina dos Reis. It also honors her rediscovery and remembrance, acknowledging those who have and who continue to work towards preserving her legacy.

This exhibit stemmed from an archival trip to Brazil, funded by the Harold B. Lee Library to gain a better understanding of Reis’s writings and the social context in which she lived. The realization of this exhibit would not have been possible without the assistance of Dr. Jordan B. Jones and Dr. Matthew J. K Hill. It is our hope that Reis’s life inspires you in the same way that it has inspired us.

– Xana Furtado

Ensaio Introdutório

A carreira e as conquistas históricas da primeira romancista brasileira, Maria Firmina dos Reis, dificilmente podem ser resumidas em uma palavra. No entanto, se me pedissem para fazê-lo, eu a descreveria como “inspiradora”. O termo “inspiradora” se origina da palavra latina “inspirare”, que significa “respirar”, e era frequentemente usado para descrever seres divinos ou sobrenaturais. De uma perspectiva do século XXI, os interesses e as conquistas literárias de Reis, sendo de uma escritora negra no contexto do Brasil patriarcal do século XIX, são inegavelmente inspiradoras, encorajando até mesmo aqueles considerados marginalizados pela sociedade a perseguir seus sonhos, independentemente das normas e implicações sociais. Por meio de sua literatura, Reis também inspira ou dá fôlego – vida e significado – a questões complexas como raça, gênero e educação. Esta exposição visa inspirar aqueles que entram em contato com ela – tanto pessoal quanto virtualmente – por meio da vida e do legado de Maria Firmina dos Reis. Ela também homenageia sua redescoberta e lembrança, reconhecendo aqueles que têm trabalhado e que continuam a trabalhar para preservar seu legado.

Esta exposição surgiu de uma pesquisa feita em vários arquivos no Brasil, financiada pela Biblioteca Harold B. Lee, para obter uma melhor compreensão dos escritos de Reis e do contexto social em que ela viveu. Esta exposição não teria sido possível sem a assistência do Dr. Jordan B. Jones e do Dr. Matthew J. K Hill. Esperamos que a vida de Reis inspire você da mesma forma que nos inspira.

Xana Furtado

Portrait of Maria Firmina dos Reis / Retrato de Maria Firmina dos Reis

This portrait was painted in 2020 by Luzinei Araújo, a native of Guimarães, Maranhão, where Maria Firmina lived and worked for 70 years. No photos of Maria Firmina are known to exist, so Araújo and others have based their representations of her on a description provided by former students and recorded in Nascimento Morais Filho’s book Maria Firmina: Fragmentos de uma vida (1975).


Este retrato foi pintado em 2020 por Luzinei Araújo, originária de Guimarães, Maranhão, onde Maria Firmina morou e trabalhou durante 70 anos. Não se conhece nenhuma fotografia de Maria Firmina, então Araújo e outros basearam sua representação dela numa descrição feita por alunas antigas e registrada no livro de Nascimento Morais Filho, Maria Firmina: Fragmentos de uma vida (1975).

The Exhibit / A Exibição